Geleia, Compota e Doce, as diferenças

Geleia, Compota e Doce, mesmo que muitos de nós chamemos tudo de geleia, existem sim diferenças significativas.

Quantas vezes usamos os termos “geleia” e “compota” de forma intercambiável para indicar uma preparação doce à base de frutas? E o “doce”? Parece semelhante, mas tem suas peculiaridades.
Embora todos esses produtos tenham frutas em comum e sejam pastosos, as diferenças são substanciais e definidas por normativas europeias e nacionais específicas.

Geleia, Compota e Doce, as diferenças, vamos descobrir juntas quais são!

Geleia, Compota e Doce, as diferenças
  • Dificuldade: Fácil
  • Custo: Muito econômico
  • Tempo de preparação: 20 Minutos
  • Porções: 3 Peças
  • Métodos de cozimento: Fervura
  • Culinária: Italiana
  • Sazonalidade: Todas as estações

Geleia, Compota e Doce, as diferenças

  • A verdadeira geleia tem uma definição muito específica e restrita, pode-se definir geleia apenas uma preparação à base de cítricos.

    geleia de laranja
  • Aqui estão suas características principais:
    Tipo de Fruta: Deve conter exclusivamente cítricos (laranja, tangerina, limão, cidra, bergamota, toranja).
    Conteúdo de Fruta: A porcentagem mínima de cítricos (polpa, suco, purê e casca) não deve ser inferior a 20% do produto final.
    Consistência: Muitas vezes tem uma consistência gelatinosa, com a presença de pedaços de casca ou polpa de cítrico.
    Açúcares: Prevê a adição de açúcares.

    Geleia de laranja

  • A compota é o termo correto para indicar as preparações à base de todas as frutas que não se enquadram na categoria de cítricos.
    Isso significa que a grande maioria dos produtos que encontramos no mercado, com sabor de morango, damasco, cereja ou figo, são na verdade compotas!

    compota de figos
  • Suas características:
    Tipo de Fruta: Pode ser preparada com qualquer tipo de fruta, exceto cítricos. Em alguns casos, pode incluir também vegetais (como pimentões ou cebolas, usados para preparações agridoces).
    Conteúdo de Fruta: Deve conter pelo menos 35% de fruta (polpa ou purê).
    Consistência: Pode variar, de mais homogênea a conter pedaços de fruta, dependendo do tipo de compota e do processamento.
    Açúcares: Prevê a adição de açúcares (que contribuem para a conservação e consistência).

  • O doce se diferencia da geleia e da compota principalmente por seu maior conteúdo de fruta e menor teor de açúcares adicionados.

    Não é regulamentado por normas tão rigorosas quanto as anteriores em termos de percentagens fixas de fruta e açúcar, mas sua característica distintiva é justamente o equilíbrio entre esses dois elementos.

    Doce de fruta
  • O que a diferencia:

    Conteúdo de Fruta: Geralmente tem uma percentagem de fruta muito elevada, muitas vezes superior a 65%, mas pode chegar a 80% ou mais.
    Açúcares: Contém uma quantidade de açúcares significativamente inferior em comparação com geleias e compotas.

    Às vezes, o sabor doce é derivado quase exclusivamente da própria fruta, com a adição de pouquíssimo açúcar ou adoçantes naturais.

    Isso a torna geralmente mais leve e menos calórica.


    Consistência: Tende a ser menos gelatinosa e mais densa, com pedaços de fruta bem visíveis e uma consistência quase de purê.
    Sabor: O sabor da fruta é muito mais pronunciado e autêntico, menos “coberto” pelo açúcar.

    Uso: Muitas vezes é apreciada em combinações com queijos, carnes, ou como acompanhamento para iogurtes e sobremesas, além de ser consumida no café da manhã.

    Sua duração de conservação é geralmente inferior em relação a geleias e compotas justamente pelo menor teor de açúcares, que atuam como conservantes naturais.

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Ana Amalia

Do aperitivo à sobremesa num piscar de olhos.

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