A salada grega é um prato fresco e de verão por excelência, entre as receitas mais representativas da cozinha grega tradicional, junto com o tzatziki e a moussaká. Saboreada em todos os cantos da Grécia e reinterpretada em todo o mundo, a salada grega é muitas vezes sujeita a variações pouco ortodoxas que alteram sua simplicidade autêntica.
A receita original da salada grega requer poucos ingredientes, mas todos imprescindíveis: feta grego DOP, servido em um único bloco inteiro, tomates maduros, pepinos crocantes e as indispensáveis azeitonas Kalamata. A estes, frequentemente, se adicionam cebola roxa e pimentão verde cru, finamente picados, e tudo é temperado com abundante azeite extravirgem e uma generosa pitada de orégano seco.
Contrariamente ao que se pode pensar, a salada grega como a conhecemos hoje não é um prato antigo, mas tomou forma nos anos sessenta, em plena era turística. Por esse motivo, fora de seu contexto original, muitas vezes sofre contaminações: entre as mais comuns, a adição de vinagre, alface ou outras saladas de corte, ingredientes completamente estranhos à receita tradicional grega.
Outra simplificação comum, mas não autêntica, é cortar o feta em cubos. A verdadeira salada grega deve ter o feta inteiro, repousado sobre os vegetais, pronto para ser servido à mesa. Isso porque, originalmente, era um prato para compartilhar, servido no centro e consumido em companhia, segundo o espírito convivente da mesa grega.
Se você quer preparar uma autêntica salada grega como na Grécia, bastam ingredientes simples, um fio de bom azeite e a vontade de respeitar uma tradição que, embora recente, se tornou um dos símbolos mais saborosos e genuínos da cozinha mediterrânea.
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