Os Croque monsieur e madame hoje são chamados de “street food”, mas estas deliciosas receitas francesas surgiram muito antes da expressão “street food” virar moda.

Estamos falando do croque monsieur, amplamente difundido não apenas como comida de rua, mas também nos estabelecimentos franceses, onde é possível comê-lo a qualquer hora.

As primeiras menções do croque monsieur na história da culinária aparecem no início do século XX: é mencionado em 1919 por Marcel Proust na obra «À sombra das moças em flor».

Seu nome deriva do verbo “croquer“, que significa morder, e da palavra “senhor”.

Provavelmente a receita surgiu de um evento casual que se tornou parte de sua história: alguns operários, ao colocarem seus sanduíches sobre o radiador, os encontraram com a crosta crocante e o queijo derretido por dentro.

Uma lenda, por outro lado, diz que foi Michel Lunarca, proprietário do bistrot na boulevard des Capucines, em Paris, quem o inventou para responder a absurdas acusações de canibalismo. 

O croque monsieur é uma espécie de torrada com queijo derretido.

Geralmente é usado emmental, gruyère ou comté, com um recheio de presunto.

O pão pode ser de dois tipos: pão de forma com sabor adocicado, como o francês pain de mie, ou o mais tradicional pão fatiado de trigo duro e azeite de oliva extravirgem. 

Estes também são os ingredientes da versão “feminina” da torrada, o croque madame, chamado assim pela semelhança entre a forma dos chapéus femininos que estavam na moda na época e o ovo estrelado colocado na última camada, que o diferencia da versão “masculina”.

Embora alguns pensem que é uma homenagem à escritora Madame de Stael, escritora suíça.

Mas quais são as diferenças?
– cozimento, croque monsieur é assado no forno, croque madame na frigideira;

– o ovo, presente apenas no croque madame;

– o bechamel, apenas no croque monsieur – adicionado ao longo dos anos, pois originalmente não estava presente.