A receita dos idiyappam, também chamados de string hoppers (ඉඳිආප්ප), tem origens antigas no sul da Índia, particularmente nas regiões de Tamil Nadu e Kerala, e de lá se espalhou para o Sri Lanka ao longo dos séculos por meio dos contínuos intercâmbios culturais, comerciais e religiosos entre os tâmeis da Índia e os tâmeis do Sri Lanka.

São noodles de farinha de arroz, cozidos no vapor em finos filamentos, que se preparam amassando farinha de arroz com água quente, salgada, e depois espremendo a massa através de um utensílio especial para formar círculos finos. Sem glúten.

O nome “idiyappam” deriva do tâmil: “idi” (batido, esmagado) + “appam” (pão ou wafer).

Também são chamados de noolappam ou noolputtu na língua tâmil: a palavra nool significa “stringa”.

É um alimento que remonta à época dos reinos tâmeis, já consumido durante os cafés da manhã ou como alimento ritual.

Com a migração e influência tâmil no Sri Lanka, especialmente nas regiões do norte e leste, o prato foi adotado também pelas comunidades cingalesas, que o adaptaram, criando a variante chamada “string hoppers” em inglês, ou “indiyappa” em cingalês.

Na Índia, é consumido principalmente com leite de coco doce ou ensopados.
No Sri Lanka, é tradicionalmente servido com pol sambol (coco ralado picante) e caril de lentilhas (parippu) ou caril de frango.

O prato se originou na Índia, mas foi completamente integrado na tradição culinária do Sri Lanka, onde hoje é considerado um alimento típico e icônico, especialmente para o café da manhã ou jantar.

Estes eram os do café da manhã no Villa Nivartana em Bentota, durante o meu viagem ao Sri Lanka de outubro de 2025.