O Olho de mulata, ou beijo de mulata, é um docinho muito parecido com os beijinhos, mas com cacau, em vez de coco, para torná-los escuros. Daí o termo “mulata”.
Normalmente preparados com leite condensado, manteiga e cacau, eu fiz uma versão sem glúten e sem lactose à base de farinha de amendoim, margarina e cacau.
No centro de cada um, uma amendoim Japonês (aquelas que você vê na foto), ou seja, amendoins cobertos com uma casca crocante e aromatizada.
Se você não encontrar farinha de amendoim, pode moer finamente os amendoins sem sal.
Outros famosos docinhos brasileiros:
- Dificuldade: Muito fácil
- Custo: Econômico
- Tempo de descanso: 1 Hora
- Tempo de preparação: 5 Minutos
- Porções: 12 peças
- Métodos de cozimento: Sem cozimento
- Culinária: Brasileira
- Sazonalidade: Todas as estações
Ingredientes
- 150 g farinha de amendoim
- 1 colher margarina vegetal
- 50 g cacau em pó sem glúten
- 2 claras de ovo
- 50 g açúcar de confeiteiro sem glúten
- 12 amendoins
Passos
Misture os ingredientes.
Coloque na geladeira por pelo menos uma hora.
Forme bolinhas do tamanho de um olho com um amendoim no centro de cada uma.
FAQ (Perguntas e Respostas)
O que significa mulata no Brasil?
Os mulatos foram comuns no Brasil desde os tempos coloniais, devido à interação sexual, principalmente entre portugueses e africanos.
Esses mulatos resultaram dos cruzamentos entre raças: os forros (branco com negro), os salta-atrás (mameluco com negro), ou terceirãos (branco com mulato).
Segundo Darcy Ribeiro, os mulatos eram uma parte essencial da formação da identidade brasileira, pois, sendo mestiços, não se identificavam com suas origens europeias e africanas, assumindo uma identidade brasileira.O que são as amendoim Japonês?
Foi Yoshigei Nakatani, um imigrante japonês que chegou ao México em 1932, quem inventou as amendoim Japonês.
Depois de chegar ao México, Nakatani estava em busca de trabalho e uma maneira de prosperar. Quando deixou o Japão, disse à sua mãe: “Meu objetivo é triunfar e voltar, do contrário nunca mais voltaria.”
A maioria dos imigrantes trabalhava para Heijiro Kato, um rico empresário que possuía um dos maiores armazéns do México, e vivia no centro da Cidade do México, no bairro conhecido como La Merced.
Foi lá que Nakatani se apaixonou por uma jovem mexicana, Emma Evila, e se casaram em 1935.
Depois de casados, os Nakatani começaram a se integrar à sociedade mexicana. No entanto, a guerra que eclodiu em dezembro de 1941 entre o Japão e os Estados Unidos teve graves consequências. Aqueles que viviam nas províncias foram transferidos à força para a Cidade do México e Guadalajara, deixando seus empregos e cidades que abrigavam grandes grupos de descendentes nascidos no México.
Desempregado, Nakatani enfrentou uma situação difícil porque precisava sustentar a esposa e os cinco filhos pequenos.
Em 1943, foi forçado a recorrer ao que tinha aprendido como aprendiz anos antes em uma loja de doces em Sumoto, sua cidade natal na província de Hyogo.
Ele e sua esposa Emma começaram a produzir doces tradicionais mexicanos conhecidos como “muégano” em uma pequena sala no bairro onde moravam.
Eram vendidos tão bem que o casal começou a fazer uma versão mais longa do doce frito, polvilhado com sal, chamado “oranda”.
Novamente, foi um sucesso entre as pessoas do seu bairro.
Encorajado por isso, Yoshigei Nakatani experimentou um lanchinho de amendoim, farinha de arroz e molho de soja que o lembrava de sua infância no Japão.
No entanto, como era difícil encontrar todos os ingredientes no México, ele adaptou a receita com farinha de trigo.
Logo, a demanda por amendoins aumentou tanto que o casal teve que aumentar a produção usando pequenas máquinas caseiras feitas por ferreiros locais.
Foram os próprios clientes que chamaram o lanchinho de “amendoim Japonês“, como é conhecido no México e está entre os amendoins mais consumidos no Brasil.

