A Angelica salgada com fermento natural é uma versão de fermentação natural do famoso pão doce das irmãs Simili. É um pão bastante fácil, chamativo e versátil, perfeito para os aperitivos de festa, para um buffet ou com o aperitivo. Eu já fiz o bolo angelica doce com meu fermento natural e faltava fazer uma versão salgada. Esta versão com speck e taleggio fiz usando uma farinha especial, a Intera, feita com uma técnica que lhe dá um baixo índice glicêmico e é, portanto, adequada para quem precisa controlar a glicemia. Mas pode ser feita com qualquer farinha, desde que seja de força média. Se eu deixei você curioso, ligue a batedeira e vamos começar a amassar!

- Dificuldade: Fácil
- Custo: Econômico
- Tempo de descanso: 12 Horas
- Tempo de preparação: 30 Minutos
- Métodos de cozimento: Forno
- Culinária: Italiana
- Sazonalidade: Todas as estações
Ingredientes
A farinha que usei, como expliquei na introdução, é a farinha Intera que, graças a uma técnica desenvolvida com a Fundação Veronesi, a torna muito mais digerível, adequada também para quem sofre de disbiose intestinal e com baixo índice glicêmico. Mas qualquer farinha serve desde que seja de força média.
- 500 g farinha 0
- 130 g fermento natural
- 150 g leite (ou bebida vegetal)
- 120 g água
- 70 g ovo (grande)
- 40 g azeite extravirgem de oliva (ou manteiga amolecida)
- 15 g sal
- 5 g açúcar
- 150 g speck em cubos
- 120 g brie (ou taleggio)
- 60 g granulado de pistache
- 1 gema de ovo
- 15 g leite
- 30 g granulado de pistache
Ferramentas
- 1 Batedeira
- 1 Recipiente
- 1 Superfície de trabalho
- 1 Rolo de massa
- 1 Faca para pão
- 1 Assadeira
- 1 Papel manteiga
Passos
Fazer a Angelica salgada com fermento natural não é difícil, só é preciso um pouco de cuidado na hora de trançar… mas não se preocupe, vou explicar tudo passo a passo!
Quebrar o fermento natural e adicionar a água
Ligar a batedeira com a pá em baixa velocidade e começar a dissolver o fermento.
Enquanto está em funcionamento, adicionar o malte ou o açúcar e continuar até que esteja completamente absorvido.
Quebrar o ovo na batedeira. Se quiser, pode quebrar à parte e bater, está tudo bem.
Dissolver e misturar o ovo sempre em baixa velocidade.
Começar a adicionar a farinha peneirada.
Terminar sempre com a pá a inserção da farinha, mas em uma velocidade mais alta. Colocar o gancho e fazer a massa enrolar, deixando as laterais limpas.
Adicionar o leite (ou a bebida vegetal) em pelo menos duas vezes, tendo o cuidado de absorver e deixar a massa enrolar antes de prosseguir com a próxima parte de leite. A batedeira deve ir em velocidade mais alta quando deve enrolar e mais lentamente quando o leite é inserido.
Inserir aos poucos o azeite, tendo a paciência de esperar que a massa volte a enrolar antes de inserir mais. Adicionar o azeite ou a manteiga é o momento mais delicado de qualquer massa que deve ter uma rede de glúten bem desenvolvida para segurá-los. O truque aqui é também aumentar a velocidade.
Fechar adicionando o sal e aumentar a velocidade da batedeira para criar uma massa lisa, elástica e enrolada.
Virar sobre uma superfície de trabalho e dar duas ou três dobras vigorosas. Fazer isso mais duas vezes com intervalo de meia hora e depois colocá-lo em um recipiente ligeiramente oleado. Deixar à temperatura ambiente (cerca de 20 graus) por 3/4 horas e depois colocá-lo na geladeira durante a noite. Marcar o nível da massa.
Na manhã seguinte, a massa terá crescido. Esperar até dobrar de tamanho e depois desinflá-la na superfície de trabalho.
Estender inicialmente com os dedos, alargando delicadamente.
Com o rolo de massa, fazer um grande retângulo de pelo menos 30×40 cm
Começar a rechear espalhando a massa com os cubos de speck. Deixar dois dedos de espaço todo ao redor.
Adicionar os queijos cortados em cubos ou esfarelados.
Terminar com o granulado de pistache.
Enrolar a massa tendo o cuidado de manter o recheio dentro.
Fechar o rolo e selar muito bem todos os lados.
Com uma faca de pão ou um cortador MUITO afiado, dividir ao longo do comprimento a massa, deixando a parte de cima unida.
Trançar como na foto as duas partes.
Terminar a trança, depois cortar a parte que estava unida e trançar também essa última.
Transferir delicadamente a trança para uma assadeira forrada com papel manteiga e colocá-la em forma de guirlanda, fechando as extremidades.
Untar um recipiente cilíndrico ou um copo e colocá-lo no buraco. Isso permitirá a segunda fermentação preservando a forma. Cobrir com filme plástico e aguardar uma segunda fermentação. Vai levar cerca de 2/3 horas, dependendo da temperatura.
Pré-aquecer o forno a 180 graus. Retirar o filme plástico e o copo. Misturar uma gema de ovo batida e o leite e pincelar sobre a angelica salgada com fermento natural.
Polvilhar com o granulado de pistache e levar ao forno.
Assar por 40/50 minutos. Se os pistaches começarem a queimar, cobrir com um pouco de alumínio a angelica salgada com fermento natural nos últimos dez minutos de cozimento.
Retirar do forno e deixar esfriar um pouco antes de saborear!
Como conservar a Angelica salgada com fermento natural?
A Angelica salgada com fermento natural se conserva por 3/4 dias, melhor se coberta na geladeira. Basta então aquecê-la no forno para deixá-la novamente crocante. Mas aposto que, se você colocá-la na mesa, não sobrará nem uma migalha!

FAQ (Perguntas e Respostas)
Posso usar manteiga em vez de azeite?
Claro, desde que esteja macia, quase como uma pomada e adicionada muito lentamente
Posso mudar o recheio?
Claro, esta massa é muito versátil e permite muita criatividade. Existem muitas Angelicas salgadas e eu destaco a de pizzaiola de @Irene__milla e aquela com tomates secos de @quantepassioni
Posso usar a forma de bolo de anel?
Com certeza é possível e eu tentei. O problema é que fermentando na forma de bolo de anel, todas as voltas que são a característica principal da Angelica são perdidas, fazendo-a parecer um tortano. Aqui está minha experiência com a forma de bolo de anel,