A focaccia vermelha com fermento natural é uma focaccia alta, macia e muito saborosa, com uma massa de alta hidratação que a torna realmente deliciosa! Perfeita para o lanche de crianças e adultos, para aperitivo ou entrada, é indispensável em festas de aniversário ou piqueniques… basta ter um guardanapo 😆 Se quiser experimentar fazer comigo, ligue a batedeira e vamos amassar!
Esta focaccia vermelha não poderia faltar nas minhas inúmeras variações de focaccias presentes neste blog… deixo só algumas delas, mas há muitas outras!

- Dificuldade: Fácil
- Custo: Muito econômico
- Tempo de preparação: 40 Minutos
- Porções: 12 Peças
- Métodos de cozimento: Forno
- Culinária: Italiana
- Sazonalidade: Todas as estações
Ingredientes da focaccia vermelha com fermento natural
Para fazer esta focaccia vermelha, além de usar meu fermento natural Gino, amassei com uma mistura formulada pelo Molino Colombo: a Focaccia Leggera que contém sêmola de arroz e flocos de batata, tornando-a macia e crocante ao mesmo tempo. Para se aproximar do resultado da mistura, pode-se subtrair 50 g do peso total da farinha e colocar metade farinha de arroz e metade sêmola de trigo.
- 450 g farinha 0 (força média/alta)
- 350 g água
- 120 g fermento natural
- 5 g açúcar (ou malte)
- 15 g azeite de oliva extravirgem
- 10 g sal
- 400 g polpa de tomate
- 60 g azeite de oliva extravirgem
- 10 g orégano seco
- 10 g sal grosso
Ferramentas para fazer a focaccia vermelha com fermento natural
- 1 Batedeira
- 1 Concha
- 2 Saladeiras
- 1 Papel filme
- 1 Papel manteiga
- 1 Recipiente
Passos
Para preparar a massa desta focaccia vermelha é necessário desenvolver uma boa rede de glúten. Para isso, utilizei a técnica da autólise, muito útil para criar ligações de glúten fortes. Claro que não é estritamente necessário e se você não tiver tempo, pode passar direto para a massa, com as quantidades originais. A receita começa com a autólise, mas se não for possível fazê-la, pode-se fazer uma massa da maneira tradicional.
Em uma tigela, despeje a farinha (não importa se peneirada ou não).
Adicione 200 g de água de uma vez.
Com uma colher de pau e depois com as mãos, absorva grosseiramente a água na farinha. Cubra com filme plástico e deixe descansar por pelo menos uma hora.
Na batedeira desfaça o fermento natural e adicione 70 g da água restante e o açúcar (ou o malte)
Dissolva bem o fermento com a espátula até obter um líquido leitoso.
Comece a adicionar aos poucos o resultado da autólise.
Alterne as partes da massa autolítica com a água restante, sempre com a espátula.
Termine farinha e água fazendo começar a incorporar ligeiramente com a espátula.
Quando a massa começar a “limpar” as laterais da batedeira, retire a espátula e insira o gancho.
Com o gancho, adicione em duas vezes o azeite, cuidando para manter a incorporação.
Adicione o sal, aumente a velocidade e finalize a massa, que nunca deve ultrapassar 25 graus.
Vire a massa sobre a bancada de aço. Ela estará muito pegajosa e ligeiramente difícil de manusear… é normal! Deixe descansar por meia hora antes de proceder com as dobras.
Com as mãos ligeiramente umedecidas, faça dobras em formato de envelope, esticando a massa o máximo possível sobre a bancada (se for de madeira, convém polvilhar com farinha de arroz ou farinha para polvilhar).
Feche dobrando em direção ao centro de cima e de baixo.
E depois de esquerda e direita sempre para o centro. Forme uma bola e cubra com uma tigela. Repita por três vezes em intervalos de meia hora
No início das três dobras, a massa parecerá quase ingovernável devido à hidratação, mas aos poucos começará a se estruturar. No final das três dobras, coloque-a em um recipiente retangular ligeiramente untado e, após algumas horas, coloque na geladeira.
Na manhã seguinte, retire a massa da geladeira e deixe-a ambientar por algumas horas (dependendo da temperatura externa) e, enquanto isso, prepare o molho.
Em uma tigela, despeje o purê de tomate, 30 g de azeite e o orégano, e com uma colher misture bem. Reserve para que os sabores se misturem.
Cubra a assadeira com papel manteiga e polvilhe com azeite. Vire a massa e deixe descansar.
Delicadamente, com as pontas dos dedos, estique-a, cuidando para não romper as bolhas de fermentação. Assim que começar a encolher, cubra com filme plástico e um pano de prato e aguarde meia hora.
Conclua o estiramento, despeje o azeite restante por cima, cubra com filme plástico e o pano de prato e aguarde uma hora.
Uma vez fermentada, a massa deve estar bonita e inchada. Ligue o forno a 220 graus
Despeje quase todo o purê temperado por cima, cobrindo o máximo possível (cerca de dois terços) e aguarde o forno atingir a temperatura.
Asse a focaccia vermelha com fermento natural por 20 minutos (dependendo do desempenho do seu forno). Retire do forno e despeje o purê restante por cima. Volte ao forno por 10 minutos a 200 graus. Esta dupla cocção permitirá uma focaccia muito suculenta!
Retire do forno e deixe esfriar sobre uma grade antes de cortá-la.
Quando esfriar um pouco, será possível cortá-la em quadradinhos e saboreá-la… sozinho ou em companhia, para qualquer ocasião que vier à mente!
Conservação e conselhos
A focaccia vermelha com fermento natural se conserva por cerca de 4 dias se coberta. Pode também ser congelada ou mantida na geladeira e depois aquecida, o resultado será ótimo. Esta focaccia também é uma base para rechear como se desejar, transformando-a em uma verdadeira pizza. Como você a rechearia? venha me contar no Instagram!